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Produtos personalizados alavancam lançamentos de imóveis


Os lançamentos de novos empreendimentos tiveram uma alta significativa no segundo trimestre de 2018, se comparados ao primeiro período deste ano. Conforme levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), foram criadas 25.485 novas unidades no Brasil contra 11.599, um aumento de 119,7% durante os meses de abril, maio e junho. O alto percentual, no entanto, pode ser analisado sob a ótica de que muitas construtoras seguram os anúncios, em virtude dos primeiros meses do ano serem de férias e de outras prioridades por parte das famílias - apenas o Nordeste teve retração entre o primeiro e o segundo trimestres. No entanto, se comparado aos mesmo período de 2017, o estudo da Cbic mostra o último trimestre como um dos melhores em lançamentos. Em Porto Alegre, há cerca de 4,2 mil unidades disponíveis para compra, a maioria delas na planta.

Vendas e novidades do mercado caminham lado a lado. Se o estoque é baixo, a necessidade de novas construções faz as incorporadoras acelerarem os lançamentos. Em Porto Alegre, o estoque de produtos é projetado para durar cerca de 15 meses. O diretor da Melnick Even, Juliano Melnick, afirma que a empresa já investiu, somente até o mês de agosto, o mesmo valor que colocado para todo o ano de 2017. "Tivemos um trabalho diferenciado durante o período de crise, não sentimos tanto quanto aos lançamentos e vendas. Focamos em apresentar produtos que se encaixavam nas necessidades das pessoas e usamos a criatividade para criar novos conceitos. Isso nos beneficiou", argumenta o diretor.

Apostar na criação de produtos estratégicos como os voltados à área da saúde, conectando clínicas, consultórios, laboratórios, centro de diagnóstico por imagem, lojas e até unidades hospitalares foi a estratégia das incorporadoras Cyrela Goldsztein (MedPlex) e Melnick (MaxPlaza) para criar diferenciais no mercado. O MedPlex e o MaxPlaza (primero Hub da Saúde de Porto Alegre) surgiram para reduzir tempo de espera, otimizar a mobilidade da cidade em torno de centros clínicos e, assim, concentrar atividades em um mesmo local. "Criamos uma tendência de mercado, seguida em outros estados e com sucesso de vendas. Buscamos locais estratégicos para nos instalarmos", explica Rodrigo Putinato, CEO da Região Sul da Cyrela Goldsztein.

Juliano Melnick, que, com a construtora, está à frente do MaxPlaza, também identifica a localização como fator fundamental para o sucesso dos empreendimentos ligados à área médica. "A nossa população está envelhecendo, então, a criatividade e a necessidade fez surgir o Hub da Saúde, com essa integração. Queremos levar para todos os cantos da cidade esse conceito e evitar que a pessoa precise se deslocar quilômetros para fazer diferentes exames."

Com a integração de serviços em um mesmo local e a diversidade de operações, além de criar a facilidade para o consumidor, o espaço passa a ter "vida", como é o caso de alguns empreendimentos da construtora, que, além de agregar a área de serviços, também possui torres residenciais. "É uma tendência mundial reunir, em um mesmo lugar, a prestação de serviço e a moradia. Como há dificuldade para investimentos em infraestrutura, isso faz as pessoas ganharem tempo. A segurança também é importante, pois há movimentação no dia e noite pelo residencial e comercial, cria ocupação urbana e ajuda a afastar a criminalidade", avalia.

Novidades atendem às demandas dos clientes

Outro produto voltado a um público específico são os residenciais seniores. A Cyrela Goldsztein concebeu o Vintage, um empreendimento no bairro Petrópolis com 120 unidades, voltado à terceira idade, com infraestrutura específica e atividades incluídas no valor do condomínio, como aulas de ginástica, oficinas de pintura e música e uma modalidade de pay-per-use voltada à saúde, como atendimento em tempo integral, avaliações periódicas de saúde, com o objetivo de aliar bem-estar, lazer e qualidade de vida.

O CEO da empresa, Rodrigo Putinato, conta que a ideia do residencial surgiu a partir da ausência de oferta desse tipo de produto e da necessidade da população. "Criar um local de alto padrão, com qualidade de vida e moldado para idosos era um desejo nosso. Traremos inovação nesse sentido, e contaremos com empresas parceiras na operação", argumenta. As plantas dos imóveis, de um e dois dormitórios, serão adaptáveis aos desejos dos compradores, e o prédio terá sinalização interna diferenciada, bem como equipamentos de segurança, como barras e corrimãos para auxiliar na locomoção dos moradores.

Para os futuros lançamentos, é possível perceber uma mudança de conceito. No caso da Melnick Even, como explica o diretor Juliano Melnick, a empresa tratará de se adaptar às exigências do mercado, como, por exemplo, no tamanho dos apartamentos e ofertas de garagem. "Com o transporte por aplicativos, percebemos que não há tanta necessidade de várias vagas de estacionamento para uma unidade, pois isso gera aumento no custo final e um problema para quem compra. Os apartamentos também devem ser mais compactos e funcionais, de acordo com a realidade de vida atual", explica. As áreas de lazer também devem ganhar incrementos. "Ter 10, 12 tipos de lazer tornou-se dispensável. É melhor ter menos, mas com maior qualidade", justifica.

Já a Cyrela busca estar conectada aos seus clientes e entender bem cada região na qual pretende lançar um empreendimento. O CEO, Rodrigo Putinato, conta que a empresa faz pesquisas minuciosas sobre a região, quais demandas precisam ser atendidas para melhor conforto dos moradores e entregar um produto "fantástico" desde a sua concepção até as chaves. "É nosso dever estarmos antenados e sabermos exatamente o que cada empreendimento precisa. A inovação e a perfeição são nossos objetivos", conclui.

Fonte: Jornal do Comércio

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